domingo, 3 de fevereiro de 2013

Divagações

A vontade de alcançar algo como a Perfeição é muito instigante. Ser uma pessoa ao máximo. Fazer o máximo em casa coisa que for executada, em cada plano, em casa ato minúsculo. Querer ser o meu melhor a cada dia. Me esforçar. Se eu posso fazer algo hoje não deixarei para amanhã, se posso fazer duas coisas ao mesmo tempo eu farei! Conhecer tudo que eu puder. Ler a respeito dos mais variados assuntos. Assistir aos mais estranhos e desconhecidos filmes. Falar quantas línguas couberem em meu cérebro. Dançar quaisquer tipos de dança, tocar os instrumentos e fazer música com prazer. Conhecer o máximo de lugares possíveis. Ajudar ao máximo as pessoas. Ser o mais saudável que eu puder. Dar o meu melhor em tudo, enfim.

Mas por outro lado se conformar é muito mais fácil e aliviante. O aconchego do comodismo também é instigante. Afinal temos um propósito pra estar aqui? Poderia aprender alemão, mas em vez disso posso descansar. Dormir é bom. Poderia iniciar uma atividade física, mas comer é mais prazeroso. Poderia traduzir e entender aquela música boa, mas só a melodia já me satisfaz. Serei pior se não me empenhar ao máximo? A vida de um gato doméstico é muito confortante. Ele não se esforça o mínimo para ser adorado, admirado e reconhecido, além de receber alimentação e carinho. Mas e nós humanos? Não há quem nos provenha. O dinheiro talvez... Mas nem todos os gatos estão na boa vida...
Boa vida? Será mesmo?

Então qual você escolhe?

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